domingo, 24 de junho de 2012

-- Trainspotting --

"Escolha uma vida. Escolha um emprego. Escolha uma carreira – escolha uma família! Escolha a porra de uma TV grande! Escolha uma máquina de lavar, carros, discman, abridora de latas eletrônico. Escolha uma boa saúde, baixo colesterol, plano de saúde dentária. Escolha parcelas fixas para pagar. Escolha uma casa – escolha seus amigos! Escolha roupas, acessórios. Escolha um terno feito do melhor tecido. Escolha bater uma punheta num domingo de manhã pensando nessa merda de vida. Escolha sentar no sofá pra ficar vendo programas de auditório. Comer um monte de porcaria e acabar apodrecendo. E no fim do caminho escolha uma família e filhos que vão se envergonhar de você por causa desse sentimento egoísta de que você o pôs no mundo pra substituí-lo. Escolha o seu futuro. 

Escolha a vida.
Por que eu iria querer algo assim?
Eu escolhi ‘não escolher a vida’. 
Eu escolhi uma outra coisa.
E os motivos? Não há motivos.
Quem precisa de motivos quando se tem heroína?"


Mas nosso protagonista muda de discurso até o final do filme.... Não, ele não aceitou gzuis, é muito mais interessante e intenso que isso.

"Então pq fiz isso?
Poderia inventar mil respostas, todas falsas.
A verdade é que sou uma pessoa má, mas isso vai mudar.
Eu vou mudar, é a última vez que faço isso.
Vou me limpar e seguir em frente, virar careta. Escolhi viver.
Vou ser exatamente como você: Emprego, família, TV enorme, lavadora, carro, compact disc, abridor de latas elétrico, boa saúde, colesterol baixo, plano dentário, hipoteca, primeira casa, roupa esporte, malas, terno fino, consertos, game shows, comer porcaria, filhos, passear no parque, período integral, aprender golfe, lavar o carro, vários suéteres, natal em família, pensão corrigida, isenção fiscal, limpar sarjetas, ver o tempo correr, avistar lá adiante o dia de morrer."
Quer saber o que ele fez, pq mudou de ideia? Assista o filme completo aqui:

Recomendo!

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