Pra quem já assistiu "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" já deve ter se pergutado se apagaria alguém da sua vida se isso fosse possível. Para começar, mesmo que no momento de tristeza e desespero, é fácil responder que apagaria a pessoa da sua mente. Mas ainda acho que mesmo no pior dos relacionamentos você consegue tirar algum proveito, aprende algo.
No filme fica bem claro que ao lembrar do que ele viveu com a pessoa ele começa a perceber que não era tão ruim assim, e na tentativa de esquecer, acaba querendo criar mais lembranças. Ele não precisa mais nem esquecer as coisas ruins, para tornar o que eles tiveram em algo especial e único.
Em nossa contínua busca pela perfeição, perdemos o que mais se aproxima
disso.
Não espere perder para perceber que a pessoa era justamente o que
te faltava.
Como dizia aquela música:
"... E se não for valeu E se já for, adeus O dia amanheceu Levante as mãos para o céu E agradeça se um dia encontrar
Um amor, um lugar Pra sonhar Pra que a dor possa sempre mostrar Algo de bom..."
P.S. A partir de quinta-feira tem muitos prints de "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" na GirlPrintScreen.
“... Eu espero alguém que não desista de mim mesmo
quando já não tem interesse.
Espero alguém que não me torture com
promessas de envelhecer comigo, que realmente envelheça comigo.
Espero
alguém que se orgulhe do que escrevo, que me faça ser mais amigo dos
meus amigos e mais irmão dos meus irmãos.
Espero alguém que não tenha
medo do escândalo, mas tenha medo da indiferença.
Espero alguém que
ponha bilhetinhos dentro daqueles livros
que vou ler até o fim.
Espero alguém que se arrependa rápido de suas
grosserias e me perdoe sem querer.
Espero alguém que me avise que estou
repetindo a roupa na semana.
Espero alguém que nunca abandone a conversa
quando não sei mais falar.
Espero alguém que, nos jantares entre os
amigos, dispute comigo para contar primeiro como nos conhecemos.
Espero
alguém que goste de dirigir para nos revezarmos em longas viagens.
Espero alguém disposto a conferir se a porta está fechada e o café
desligado, se meu rosto está aborrecido ou esperançoso.
Espero alguém
que prove que amar não é contrato, que o amor não termina com nossos
erros.
Espero alguém que não se irrite com a minha ansiedade.
Espero alguém que arrume ingressos de teatro de repente, que
me sequestre ao cinema, que cheire meu corpo suado como se ainda fosse
perfume. (Essa do perfume, forçou hein)
Espero alguém que não largue as mãos dadas nem para coçar o
rosto. (Muito menos o saco)
Espero alguém que me olhe demoradamente quando estou distraído,
que me telefone para narrar como foi seu dia.
Espero alguém que procure
um espaço acolchoado em meu peito.
Espero alguém que minta que cozinha e
só diga a verdade depois que comi.
Espero alguém que leia uma notícia,
veja que haverá um show de minha banda predileta, e corra para me
adiantar por e-mail.
Espero alguém
que fique me chamando para dormir, que fique me chamando para despertar,
que não precise me chamar para amar.
Espero alguém com uma vocação pela
metade, uma frustração antiga, um desejo de ser algo que não se
cumpriu, uma melancolia discreta, para nunca ser prepotente.
Espero
alguém que tenha uma risada tão bonita que terei sempre vontade de ser
engraçado.
Espero alguém que comente sua dor com respeito e ouça minha
dor com interesse.
Espero alguém que prepare minha festa de aniversário
em segredo e crie conspiração dos amigos para me ajudar.
Espero alguém
que pinte o muro onde passo, que não se perturbe com o que as pessoas
pensam a nosso respeito.
Espero alguém que vire cínico no desespero e
doce na tristeza.
Espero alguém que curta o domingo em casa, acordar
tarde e andar de chinelos, e que me pergunte o tempo antes de olhar para
as janelas. (Em casa, prefiro andar descalço)
Espero alguém que me ensine a me amar porque a separação
apenas vem me ensinando a me destruir.
Espero alguém que tenha pressa de
mim, eternidade de mim, que chegue logo, que apareça hoje, que largue o
casaco no sofá e não seja educado a ponto de estendê-lo no cabide.
Espero encontrar (alguém) que me torne novamente necessário...” — Carpinejar.
Vai sem direção Vai ser livre A tristeza não Não resiste Solte os seus cabelos ao vento Não olhe pra trás Ouça o barulhinho que o tempo No seu peito faz Faça sua dor dançar Atenção para escutar Esse movimento que traz paz Cada folha que cair, Cada nuvem que passar Ouve a terra respirar Pelas portas e janelas das casas Atenção para escutar
TRÊS ANOS de blog e mesmo capenga, com redução de posts, estamos ae. Fico muito feliz quando as pessoas me encontram através do conteúdo do blog, fico feliz quando algo acontece e eu penso em algum post que escrevi faz algum tempo, e releio, e percebo o que mudou.
Não é um blog super popular, mas mantem sua média de visitas diárias, mesmo que eu não consiga manter a quantidade de posts de outrora. Nunca tive nenhuma pretensão mesmo, desde o começo seria meu canto de desabafo.
Comemoro pelos contatos que o blog me proprocionaram, contatos que
sairam daqui e foram para orkut, twitter e facebook, ou até
mesmo pessoalmente.
Se tem algo que concluí mantendo o blog, foi que, se esta na internet, alguém vai ler, e a sensação de que você fez alguém rir, chorar ou refletir sobre algo, continua a mesma, do primeiro dia, é SUPERSÔNICA.
Eu tinha uma pasta com imagens no orkut chamada 'Top "N" Pré-Morte', feita em junho de 2009, vamos aos itens:
- ir no Mosteiro Zen Budista, lá no ES. (Eu estava no ES e não fui);
- Cruzeiro pra não sei onde em 2010! (Estamos em 2013 e nada de Cruzeiro, só meu time que anda meia boca);
- Passar a noite toda na praia; (Já fiz, quero fazer de novo e de novo);
- Praticar Rafting Profissional (Normal já, profissional não sei se quero mais);
- Voar de todas as formas possíveis. (Só de avião mesmo, pq na época nunca tinha voado e talz);
- Graduação em Psicologia/Filosofia (Teria que viver pelo menos mais cinco anos, tbm não sei se quero mais, se vale a pena $);
- Comprar um MotorHome (Tá difícil tirar CNH, imagina ter $ pra comprar um desses)
- Conhecer lugares e lugaress..... (Um dia a gente chega lá...)
- Ficar pelada na neve... (Vou ter que ir pra um lugar que tenha neve, ok, mantenho, deve ser legal);
- Comprar uma fazenda e alguns cavalos... (Queroooooooooo!);
- Escrever um livro (autobiográfico ou não)... Escrever no blog já tá bom...
- Ter alguma companhia... (de um ser vivo, cachorro, sei lá...);
Engraçado como alguns sonhos vão se perdendo com o tempo. Alguns perderam o sentido, alguns se tornaram apenas vontade.... Sei lá,poucos anos, tantas coisas mudaram, mas meus sonhos não estão se transformando, estão se esvaindo.
"Inconsequente" é a palavra do dia, pra quem mora e se sustenta sozinha a mais de quatro anos ser inconsequente deve ser um problema né? Ops, vou começar a acreditar em sorte, em deus(não força)?!
Se pra muitos, chegar onde cheguei, longe de casa, longe da vidinha de interior, e blábláblá... foi fruto de atos inconsequentes que deram certo... logo, é algo ruim? Inconsequente, nunca deixarei de ser, talvez o problema no momento seja que eu esteja tentando não ser inconsequente.
Sobram conselhos e opiniões, se eu escutasse o que dizem, eu ainda estaria em Santos Dumont ganhando salário mínimo. Se não ter medo do desconhecido, ser inconsequente, é ser louco... me interne (de novo).
"Sei a minha sina.
Um dia meu nome será lembrança de algo terrível.
De uma crise como jamais houve sobre a Terra.
Da mais profunda colisão de consciências.
De uma decisão conjurada contra tudo que até então foi acreditado, santificado, requerido.
Não sou um ser humano, sou uma dinamite, na transvaloração de todos os valores.
Eis a minha fórmula para um ato de suprema octognose da humanidade que em mim se fez gene e carne..." (Friedrich Nietzsche)