domingo, 26 de fevereiro de 2012

-- CosmonautA --

"O cosmonauta foi o primeiro homem a ir para o espaço. Os russos vencem os americanos. E aí ele sobe nessa grande nave espacial, mas a única parte habitável dela é muito pequena.
Então, o cosmonauta está lá, e ele tem uma janela panorâmica, através da qual está olhando e vê a curvatura da Terra … pela primeira vez. Quero dizer, o primeiro homem a ver seu planeta natal. E ele estava perdido naquele momento.
E, de repente, um estranho tique-taque começa a sair do painel. Ele tira o painel de controle, pega suas ferramentas. Tentando encontrar o som, tentando parar o som.
Mas não consegue encontrá-lo. Não pode pará-lo. Algumas horas desse jeito, e começa a virar tortura. Alguns dias se passam com esse som, e ele sabe que este pequeno som… vai acabar com ele. Ele vai perder a cabeça.
O que ele vai fazer? Ele está no espaço, sozinho, em um armário espacial. Ele ainda tem 25 dias para conviver com esse som.
Então, o cosmonauta decide que a única maneira de salvar sua sanidade mental… é se apaixonar por esse som. Então ele fecha seus olhos… e se concentra em sua imaginação, e depois ele os abre.
Ele não ouve mais o tique-taque. Ele escuta música e passa o resto do seu tempo navegando pelo espaço em êxtase total."



Tentando me apaixonar pelo tique-taque, mas tá difícil!
"A realidade sempre é mais ou menos do que nós queremos. Só nós somos sempre iguais a nós-próprios." Será mesmo cosmonauta?

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